EVERALDINO
(IN)FORMAÇÃO GERAL
segunda-feira, setembro 13, 2010
CEPC - HISTÓRICO
Certa rigidez na regras é uma das características do CEPC, como também é o tradicional uniforme e a escadaria, 3 no prédio térreo, a escada do lado esquerdo é usada pelas meninas, do direito pelos meninos, apesar de estudarem mistamente, e a escada central, pelos professores e funcionários. Quanto ao uniforme, meninos e meninas usam meias brancas e calças/saias azuis, a camisa é sempre por dentro da calça ou da saia, que obrigatóriamente devem ter no mínimo 37 centímetros.
Em 1992, foi inaugurado o prédio anexo da escola, onde antigamente funcionava uma unidade pública de saúde, onde atualmente funciona o convênio. Outra raridade escondida no prédio é um imponente salão nobre, onde hoje estão guardados parte da história da instituição. Antigamente, para ingressar no CEPC era necessário ser aprovado em um teste de seleção, o qual teve sua última realização no ano de 1999, para alunos ingressantes no ano de 2000.
Atualmente, o "Paes de Carvalho" é uma instituição de ensino médio regular, funcionando em três turnos, das 7h30 as 22h, onde estudam 1.846 alunos, distribuídos em 50 turmas: 24 no turno da manhã, 20 no turno da tarde e 6 no turno da noite. Sua atual diretora é a professora Maria do Socorro Telles Maciel, no cargo desde 2005.
segunda-feira, agosto 30, 2010
Língua Portuguesa
A KOMFUZÃO AKABOU
A autora é Cynthia Feitosa e foi publicado originalmente no blog CynCity.
POEMAS
Soneto da fidelidade
De tudo, ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento.
E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa (me) dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.
A rosa de Hiroxima
Pensem nas crianças
Mudas telepáticas
Pensem nas meninas
Cegas inexatas
Pensem nas mulheres
Rotas alteradas
Pensem nas feridas
Como rosas cálidas
Mas oh não se esqueçam
Da rosa da rosa
Da rosa de Hiroxima
A rosa hereditária
A rosa radioativa
Estúpida e inválida
A rosa com cirrose
A anti-rosa atômica
Sem cor sem perfume
Sem rosa sem nada.
Soneto da separação
De repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto.
De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama
E da paixão fez-se o pressentimento
E do momento imóvel fez-se o drama.
De repente, não mais que de repente
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho o que se fez contente.
Fez-se da vida uma aventura errante
De repente, não mais que de repente.
Monteiro Lobato
Monteiro Lobato - Biografia
Na sua maior parte, a obra de Monteiro Lobato é o resultado da reunião de textos escritos para jornais ou revistas. Comprometido com as grandes causas de seu tempo, o criador do Jeca Tatu engajou-se em campanhas por saúde, defesa do meio-ambiente, reforma agrária e petróleo, entre outros temas que continuam atuais. Ele arrebatava o público com artigos instigantes, que hoje, vistos de longe, constituem um precioso retrato de época, um painel socioeconômico, político e cultural do período. Dono de estilo conciso e vigoroso, com forte dose de ironia, utilizava uma linguagem clara e objetiva, compreensível ao grande público. Lobato revelou o mundo rural, então ignorado pelos escritores de gabinete que ele tanto criticava. “A nossa literatura é fabricada nas cidades”, dizia, “por sujeitos que não penetram nos campos de medo dos carrapatos”.