segunda-feira, setembro 13, 2010

Desfile 2010 CEPC

CEPC - HISTÓRICO



O Colégio Estadual "Paes de Carvalho" é uma instituição pública de renome e respeito nacional. Fundado no dia 28 de Julho de 1841 pelo então presidente da província do Pará, Bernardo de Souza Franco, com denominação de Liceu Paraense. Na república tomou nome de Ginásio "Paes de Carvalho", substituído por Ginásio Paraense depois da Revolução de 1930, para mais tarde se transformar em Colégio Estadual, em cumprimento à lei federal que trasnformou os antigos ginásios em colégios. É hoje a terceira instituição pública de ensino mais antiga em funcionamento do Brasil e a mais tradicional do Estado do Pará. Com 168 anos de história, formou os principais nomes da história da capital e do estado do Pará.

Certa rigidez na regras é uma das características do CEPC, como também é o tradicional uniforme e a escadaria, 3 no prédio térreo, a escada do lado esquerdo é usada pelas meninas, do direito pelos meninos, apesar de estudarem mistamente, e a escada central, pelos professores e funcionários. Quanto ao uniforme, meninos e meninas usam meias brancas e calças/saias azuis, a camisa é sempre por dentro da calça ou da saia, que obrigatóriamente devem ter no mínimo 37 centímetros.

Em 1992, foi inaugurado o prédio anexo da escola, onde antigamente funcionava uma unidade pública de saúde, onde atualmente funciona o convênio. Outra raridade escondida no prédio é um imponente salão nobre, onde hoje estão guardados parte da história da instituição. Antigamente, para ingressar no CEPC era necessário ser aprovado em um teste de seleção, o qual teve sua última realização no ano de 1999, para alunos ingressantes no ano de 2000.

Atualmente, o "Paes de Carvalho" é uma instituição de ensino médio regular, funcionando em três turnos, das 7h30 as 22h, onde estudam 1.846 alunos, distribuídos em 50 turmas: 24 no turno da manhã, 20 no turno da tarde e 6 no turno da noite. Sua atual diretora é a professora Maria do Socorro Telles Maciel, no cargo desde 2005.

segunda-feira, agosto 30, 2010

Língua Portuguesa

A KOMFUZÃO AKABOU

Eis aqui um programa de cinco anos para resolver o problema da falta de autoconfiança do brasileiro na sua capacidade gramatical e ortográfica (além dos ignorantes, também vai servir pra aqueles que escrevem aquela língua horrível da internet...).Em vez de melhorar o ensino, vamos facilitar as coisas, afinal, o português é difícil demais mesmo. Para não assustar os poucos que sabem escrever, nem deixar mais confusos os que ainda tentam acertar, faremos tudo de forma gradual.
No primeiro ano, o "Ç" vai substituir o "S" e o "C" sibilantes, e o "Z" o "S" suave. Peçoas que açeçam a internet com freqüênçia vão adorar, prinçipalmente os adoleçentes. O "C" duro e o "QU" em que o "U" não é pronunçiado çerão trokados pelo "K", já ke o çom é ekivalente. Iço deve akabar kom a konfuzão, e os teklados de komputador terão uma tekla a menos, olha çó ke koiza prátika e ekonômika.
Haverá um aumento do entuziasmo por parte do públiko no çegundo ano, kuando o problemátiko "H" mudo e todos os acentos, inkluzive o til, seraum eliminados. O "CH" çera çimplifikado para "X" e o "LH" pra "LI" ke da no mesmo e e mais façil. Iço fara kom ke palavras como "onra" fikem 20% mais kurtas e akabara kom o problema de çaber komo çe eskreve xuxu, xa e xatiçe. Da mesma forma, o "G" ço çera uzado kuando o çom for komo em "gordo", e çem o "U" porke naum çera preçizo, ja ke kuando o çom for igual ao de "G" em "tigela", uza-çe o "J" pra façilitar ainda mais a vida da jente.
No terçeiro ano, a açeitaçaum publika da nova ortografia devera atinjir o estajio em ke mudanças mais komplikadas serão poçiveis.O governo vai enkorajar a remoçaum de letras dobradas que alem de desneçeçarias çempre foraum um problema terivel para as peçoas, que akabam fikando kom teror de soletrar.
Alem diço, todos konkordaum ke os çinais de pontuaçaum komo virgulas doispontos aspas e traveçaum tambem çaum difíçeis de uzar e preçizam kair e olia falando çerio já vaum tarde.
No kuarto ano todas as peçoas já çeraum reçeptivas a koizas komo a eliminaçaum do plural nos adjetivo e nos substantivo e a unificaçaum do U nas palavra toda ke termina kom L como fuziu xakau ou kriminau ja ke afinau a jente fala tudo iguau e açim fika mais faciu. Os karioka talvez naum gostem de akabar com os plurau porke eles gosta de eskrever xxx nos finau das palavra mas vaum akabar entendendo.
Os paulista vaum adorar. Os goiano vaum kerer aproveitar pra akabar com o D nos jerundio mas ai tambem ja e eskuliambaçaum.
No kinto ano akaba a ipokrizia de çe kolokar R no finau dakelas palavra no infinitivo ja ke ningem fala mesmo e tambem U ou I no meio das palavra ke ningem pronunçia komo por exemplo roba toca e enjenhero e de uzar O ou E em palavra ke todo mundo pronunçia como U ou I, i ai im vez di çi iskreve pur ezemplu kem ker falar kom ele vamu iskreve kem ke fala kum eli ki e muito milio çertu ? os çinau di interogaçaum i di isklamaçaum kontinuam pra jente çabe kuandu algem ta fazendu uma pergunta ou ta isclamandu ou gritandu kom a jenti e o pontu pra jenti sabe kuandu a fraze akabo.
Naum vai te mais problema ningem vai te mais eça barera pra çua açençaum çoçiau e çegurança pçikolojika todu mundu vai iskreve sempri çertu i çi intende muitu melio i di forma mais façiu e finaumenti todu mundu no Braziu vai çabe iskreve direitu, ate us jornalista, us publiçitario, us adivogado, ate us pulitiko i u prezidenti !
Olia ço ki maravilia.
A autora é Cynthia Feitosa e foi publicado originalmente no blog CynCity.
Este post foi publicado originalmente em 05/12/05. Republico agora por conta da polêmica em relação à Reforma Ortográfica.

POEMAS

Vinicius de Moraes


Soneto da fidelidade

De tudo, ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.


Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento.


E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama


Eu possa (me) dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.

A rosa de Hiroxima
Pensem nas crianças
Mudas telepáticas
Pensem nas meninas
Cegas inexatas
Pensem nas mulheres
Rotas alteradas
Pensem nas feridas
Como rosas cálidas
Mas oh não se esqueçam
Da rosa da rosa
Da rosa de Hiroxima
A rosa hereditária
A rosa radioativa
Estúpida e inválida
A rosa com cirrose
A anti-rosa atômica
Sem cor sem perfume
Sem rosa sem nada.

Soneto da separação

De repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto.


De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama
E da paixão fez-se o pressentimento
E do momento imóvel fez-se o drama.

De repente, não mais que de repente
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho o que se fez contente.

Fez-se do amigo próximo o distante
Fez-se da vida uma aventura errante
De repente, não mais que de repente.

Monteiro Lobato

Monteiro Lobato - Biografia

Monteiro Lobato - Cidadão Escritor
Na sua maior parte, a obra de Monteiro Lobato é o resultado da reunião de textos escritos para jornais ou revistas. Comprometido com as grandes causas de seu tempo, o criador do Jeca Tatu engajou-se em campanhas por saúde, defesa do meio-ambiente, reforma agrária e petróleo, entre outros temas que continuam atuais. Ele arrebatava o público com artigos instigantes, que hoje, vistos de longe, constituem um precioso retrato de época, um painel socioeconômico, político e cultural do período. Dono de estilo conciso e vigoroso, com forte dose de ironia, utilizava uma linguagem clara e objetiva, compreensível ao grande público. Lobato revelou o mundo rural, então ignorado pelos escritores de gabinete que ele tanto criticava. “A nossa literatura é fabricada nas cidades”, dizia, “por sujeitos que não penetram nos campos de medo dos carrapatos”.